Porque andas tu mal comigo ò minha doce trigueira quem me dera ser o trigo Que andando pisas na eira
Quando entre as mais raparigas Vais cantando entre as searas Eu choro ao ouvir-te as cantigas que cantas nas manhãs claras
Por isso nada me medra Ando curvado e sombrio Quem me dera ser a pedra em que tu lavas no rio
E falam com tristes vozes Do teu amor singular Aquela casa onde coses com varanda para o mar
(e) por isso nada me medra ando curvado e sombrio quem me dera ser a pedra em que tu lavas no rio
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